Não quero falar muito deste jogo. O Porto ganhou bem e com mérito, contra um Benfica irreconhecível.
Desloquei-me a Aveiro, sem medo, para apoiar o Glorioso rumo à conquista deste troféu que escapa há tanto, tanto tempo. Eu não tive medo. Mas os jogadores tiveram. A garra com que os tripeiros entram sempre, a matar, como se fosse o último jogo da vida deles, tal como fizeram no Dragão, bloqueou psicologicamente os nossos jogadores. E como se isso não bastasse, sofrer um golo logo aos 3 minutos... mau, muito mau.
Foi talvez a pior exibição que já vi o Benfica de Jesus fazer. Destaques muito negativos para Airton e Cardozo. Airton falhava na zona de construção, e o glorioso nunca conseguia fazer mais do que um, dois passes. Sempre que a bola chegava a Tacuara, este falhava o passe. Por isso é que foram precisos 20 minutos até ao primeiro remate do Benfica, de Carlos Martins. Enfim.
O segundo golo do Porto foi desenhado na minha cabeça mesmo antes de acontecer. Chamem-me louco, mas eu já sabia que o Falcão ia fazer aquele movimento, e o David Luiz também devia saber, mas não o marcou devidamente. 2-0. Se Saviola tivesse marcado aquele remate isolado, talvez tivéssemos conseguido empatar. Se, se...
David Luiz e Álvaro Pereira não deviam ter acabado o jogo. Peixoto e Cardozo tiveram muita sorte também. Embora eu não ache que Peixoto tenha agredido o jogador tripeiro (atente no movimento de queda dele e no de equilíbrio de César).
Notável a forma como os jogadores do Porto se sentiram atraídos pelo perfume do árbitro. É que nunca o largavam, impressionante mesmo.
A Supertaça já lá vai, agora interessa é o jogo de Domingo. Serei um dos (espero) 65 mil. Vamos Benfica, estou sempre convosco!
Sem comentários:
Enviar um comentário